A defesa do lockdown é uma posição sem sentido. Ela significar tratar uma tragédia – a morte de pessoas queridas pelo covid – provocando outra tragédia – a destruição econômica da sociedade.
Atrás dessa destruição virão muitas outras mortes.
Apenas imaginem o que aconteceria se, em algum momento, começasse uma onda de saques, depredação e descontrole das ruas.
Lembrem o que aconteceu em Nova Orleans, depois do furacão Katrina, ou em Nova Iorque, naquelas duas noites de apagão nos anos 1970.
Respeitar e entender a dor de quem perdeu um ente querido para o covid – quase todos nós – é completamente diferente de endossar uma medida ilegal, arbitrária e irresponsável, que pode, no pior caso, provocar nova tragédia.
Explicar isso é uma missão ingrata.
O inconsciente do brasileiro foi preparado, desde sempre, para submissão à autoridade de um Estado onipresente e interventor.
O medo faz com que muita gente acredite que “qualquer medida é válida”, mesmo quando as medidas são ordens insensatas e destrutivas, que partem das pessoas – políticos despreparados e oportunistas – que o brasileiro mais despreza.
Mas como explicar essa situação a quem está dominado pela dor e pelo medo?
Não vejo solução fácil.
Mas a dificuldade de comunicação, e o custo alto que pagamos por assumir essa posição, não podem ser desculpas para não nos posicionarmos de forma clara contra a insanidade do lockdown.
Considero isso um dever moral.
Mas é apenas minha opinião.
Esse texto foi inspirado por uma troca de ideias no grupo M30 Integração
Receba meus textos direto em seu email clicando aqui: http://eepurl.com/dxnu01
Siga meu canal do Telegram: https://t.me/RobertoMottaOficial