Permissão Para Doutrinar: A Lei 9277 e o Sequestro Moral do Ensino no Rio

A extrema-esquerda joga sujo. Isso não é uma opinião; é uma constatação.

Usar de todos os meios para chegar ao poder é uma recomendação repetida por todos os grandes líderes esquerdistas revolucionários, de Lênin até Saul Alinsky, o estrategista da esquerda moderna.

Ao longo das últimas décadas a esquerda conquistou a hegemonia total em diversas áreas da sociedade como entretenimento, cultura, justiça criminal e, no caso mais extremo de todos, nos sistemas de ensino público e privado.

O ensino das ciências exatas, da história e da herança cultural, moral e ética da humanidade vem sendo substituído por doutrinação ideológica tóxica.

O tempo das aulas é utilizado para pregação de pautas ativistas sectárias e extremistas, que incluem a promoção do conflito étnico, a glorificação do crime, a confusão entre os gêneros, a demonização da prosperidade e a apologia do consumo de substâncias entorpecentes.

Mas a parte central do ataque ideológico às mentes imaturas de crianças e jovens é a demonização do capitalismo e a promoção, de natureza agressiva, do socialismo.

Crianças que deveriam aprender matemática, português e os fundamentos da ciência são, ao invés disso, expostas a um caldo tóxico de pregação “revolucionária”, explícita e implícita, que, na maioria absoluta das vezes, contraria os valores de nossa cultura e os próprios valores de suas famílias.

O resultado, para muitas delas, será uma vida de revolta vazia, de frustração moral e afetiva, de fracasso profissional e de pobreza.

Há alguns anos, pais de todo o Brasil começaram a se levantar contra o sequestro moral de seus filhos.

Organizados de diversas formas, eles se recusam a permitir que seus filhos – até mesmo aqueles matriculados nas mais sofisticadas e caras escolas particulares – sejam usados como peões em uma estratégia covarde – mais uma – de conquista de poder.

O movimento da Escola Sem Partido, liderado por Miguel Nagib, foi um grande avanço.

Mas a extrema-esquerda joga sujo.

A manobra mais recente foi a aprovação, pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, da lei 9277.

O texto da lei, aparentemente inofensivo e “democrático” é, na verdade, uma reação dos extremistas à tentativa da sociedade civil de impedir que ativistas disfarçados de professores continuem sua atividade revolucionária nas salas de aula.

Vejam o primeiro artigo da lei:

Art. 1º Todos os professores, estudantes e funcionários das escolas sediadas do estado do Rio de Janeiro são livres para expressarem pensamentos e opiniões no ambiente escolar, sendo assegurado o mesmo tempo, espaço e respeito para quem deles divergir, bem como a pluralidade de ideias.

Esse texto, à primeira vista inocente, é na verdade um salvo-conduto aos doutrinadores escolares.

É um passe-livre para que possam agir como o professor desse vídeo.

Vejam esse artigo:

Art. 4º No ambiente escolar, profissionais da educação e estudantes, de escolas públicas e privadas, só podem ser filmados ou gravados mediante autorização expressa de quem será filmado ou gravado ou de seu responsável.

Quem será punido agora, segundo a lei, é o aluno que ousar filmar um professor doutrinador.

A lei – que tem cheiro de inconstitucionalidade – consagra a regra do vale-tudo dentro de um ambiente já dominado pela esquerda.

Quem mais pode se beneficiar do seu artigo 1° senão aqueles que, além da hegemonia, também detém a autoridade e o monopólio natural da palavra?

Vejam o artigo 5º:

Art. 5º Os Grêmios Estudantis livres, criados pela Lei Estadual nº 1.949, de 08 de janeiro de 1992, e os Conselhos Escolares criados pela Lei Estadual nº 2.838, de 25 de novembro de 1997, terão plena liberdade para promoverem debates no interior das escolas das redes públicas estaduais desde que amplamente divulgados e abertos a todos os membros da comunidade escolar, garantidas a legalidade das manifestações e a pluralidade de ideias e concepções.

Os grêmios, em sua absoluta maioria, são reduto da esquerda.

E todos nós já aprendemos o significado da expressão “pluralidade de ideias e concepções” para os “progressistas”: absolutamente nenhum.

Todos nós conhecemos os “debates” dentro das escolas, que reúnem PT, PSOL, PCdoB e PSB.

Não é surpresa que essa lei tenha sido aprovada no Rio de Janeiro.

Ela é a lei dos sonhos do PSOL.

E é inaceitável.

Os pais do Rio de Janeiro precisam ser conscientizados dos seus direitos e mobilizados para derrubar essa aberração legislativa.

E isso, só as nossas lideranças políticas e religiosas podem fazer.

 


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